O que são Ponto de Vendas e Sistema de Ponto de Vendas?
- 27 de outubro de 2022
- By Manhattan Staff
Tradicionalmente, um ponto de vendas (PDV) era o lugar e a hora em que as transações dos clientes eram realizadas em uma loja de varejo. Durante décadas, um PDV era o outro nome para o caixa da loja. Era o local onde os colaboradores se relacionavam com os clientes, recebiam pagamentos e realizavam transações. Recentemente, a função de um ponto de vendas tem se expandido à medida que as experiências de varejo mudam.
Como funciona um ponto de vendas?
Um sistema de PDV é composto pelo hardware e software que ajudam as empresas a receber pagamentos de clientes e concluir as vendas na loja. Enquanto o PDV costumava ser simplesmente sinônimo de uma caixa registradora, os melhores sistemas de PDV atuais ajudam os varejistas a facilitar uma série de tarefas omnicanais, incluindo estoque em loja e fulfillment, engajamento de clientes, gestão de pedidos e muito mais. Muitos dos principais varejistas, dentre eles o Walmart, mudaram para sistemas de PDV nativos da nuvem, que permitem experiências modernas e capacitam os colaboradores da loja a trabalhar com mais eficiência.
Por que a função do ponto de vendas do varejo mudou?
A pandemia forçou os varejistas a entrar no modo de sobrevivência e, à medida que as lojas fechavam, acelerou a adoção de uma série de opções de atendimento emergentes, como compra online, retirada na loja (BOPIS), retirada em drive-thru e envio a partir da loja. Embora os locais de varejo tenham voltado a abrir e os clientes voltaram a comprar pessoalmente, eles aprenderam a apreciar a conveniência do comércio digital. Esses métodos de fulfillment agora fazem parte dos principais recursos dos varejistas, o que significa que o papel das lojas mudou de forma permanente.
Lojas tradicionais agora são uma continuação da experiência digital. São, em simultâneo, hubs de atendimento, centros de atendimento personalizado ao cliente, locais para processar devoluções e trocas online e muito mais. Hoje, as lojas de varejo devem ser capazes de executar o comércio unificado.
Joe Kamara, especialista em varejo da Manhattan Associates, explica: “Comércio unificado significa ter uma visão única do estoque e dos clientes. Hoje, as transações equivalem a pedidos mais vendas. Portanto, os varejistas devem ser cada vez mais capazes de processar compras que combinem pedidos e vendas de transações na loja e online”.
A base para o comércio unificado é uma solução moderna de PDV. Sem isso, as jornadas sem atrito do cliente e a lucratividade de longo prazo tornam-se cada vez mais difíceis.
Principais elementos do software de Ponto de Vendas
As lojas modernas são showrooms experimentais, centros de atendimento ao cliente e miniarmazéns que exigem soluções de loja de ponto de atendimento de última geração para permitir que as marcas vendam, atendam e interajam em qualquer lugar.
Experiências de compra excepcionais
Os clientes têm expectativas muito maiores dos varejistas do que tinham três anos atrás. Hoje, eles esperam poder controlar a jornada de compra. Eles querem decidir quando, onde e como fazer as compras e devoluções. Exigem experiências totalmente integradas nos diversos canais. E querem ser reconhecidos e valorizados por um colaborador no momento em que entram na loja.
Dentre os recursos que um PDV precisa para atender a essas expectativas estão:
- Visibilidade global de “prateleiras infinitas” de estoque para oferecer suporte à retirada na loja local, em outras lojas ou entrega em domicílio.
- Recursos de mensagens bidirecionais entre o comprador e o colaborador da loja durante a coleta de dados do cliente e a retirada pelo drive-thru.
- Listas de desejos personalizadas, disponíveis para qualquer colaborador que interaja com um cliente em qualquer canal.
- Um carrinho unificado que permite realizar compras adicionais de maneira fácil durante uma retirada em loja, devolução ou troca.
Experiências intuitivas dos colaboradores
Como em praticamente todos os outros setores, há uma crise de mão de obra no varejo. As marcas líderes precisam ter um software de PDV que ajude os novos colaboradores a se familiarizar rapidamente com uma interface do usuário (UI) intuitiva que seja capacitadora e fácil de usar.
Um PDV moderno também oferece:
- Fluxos de trabalho móveis e guiados por picking, embalagem, envio e venda.
- Uma experiência de UI amigável em todos os fatores de forma e sistemas operacionais.
- Um único app para pagamentos, promoções, finalização de compra, trocas, devoluções, envios e muito mais.
- Ferramentas de engajamento de clientes que ajudam o funcionário a oferecer experiências personalizadas.
- Omnicart, ou carrinho unificado, com promoções para upselling e sistema de vendas cruzadas em todos os canais.
- Uma visão global do estoque que permita a venda mesmo no caso de um item estar esgotado em determinado local.
Transformações tecnológicas
Como os últimos anos mostraram, agilidade e flexibilidade são características essenciais de sobrevivência no varejo. Um PDV de loja que seja capaz de processar pedidos e vendas, gerenciar estoque e ofereça funcionalidades voltadas ao cliente ajuda os varejistas a se manterem à frente das tendências e condições em constante mudança.
Isso significa que um PDV também deve ser capaz de:
- Oferecer 100% de resiliência para que todas as atividades da loja possam continuar mesmo quando a rede estiver comprometida.
- Gerenciar a flexibilidade de pagamento que permita pagamento sem contato, sem dinheiro e vários métodos de pagamento em uma única transação.
- Fornecer inovação e novos recursos continuamente para acompanhar as mudanças nas preferências e comportamentos do consumidor.
- Operar em um modo sempre atual, eliminando a necessidade de atualizações.
Atributos tecnológicos do melhor software de ponto de venda
Apesar das demandas do varejo omnichannel, grande parte do setor ainda está sobrecarregado com soluções legadas. Elas têm sistemas separados para ponto de venda, gerenciamento de pedidos, engajamento de clientes e assim por diante. Os silos criados por esse tipo de arquitetura são limitados por grandes bancos de dados monolíticos, personalizações que devem ser duplicadas repetidamente a cada atualização e um número imenso de integrações.
Os principais fornecedores de software de ponto de venda, como a Manhattan, adotaram uma abordagem totalmente diferente. São três as características que definem uma nova abordagem para a tecnologia de aplicativos: nativo da nuvem; 100% microsserviços; e uma plataforma unificada.
Nativo da nuvem
O termo “nuvem” se generalizou para abranger qualquer solução que seja mantida fora das quatro paredes de uma empresa. Normalmente, termos como “executado na nuvem” ou “hospedado na nuvem” representam a arquitetura legada, que foi modificada para ser executada em um data center remoto. Soluções como essas não tiram proveito máximo (ou geralmente nenhum) das vantagens da arquitetura em nuvem. Elas ainda lutam com problemas como extensões, implementações, atualizações, escalabilidade e muito mais.
Por outro lado, os aplicativos “nativos da nuvem” nascem na nuvem, capitalizam a virtualização e a conteinerização, usam APIs de forma extensiva e aproveitam a escalabilidade da Internet para utilizar de forma autônoma um imenso poder de computação. Essas diferenças os tornam significativamente mais escaláveis, confiáveis e com preços acessíveis. Também são as únicas soluções que podem atender às necessidades dos varejistas modernos.
100% microsserviços
As soluções de PDV certas são criadas inteiramente com microsserviços ou componentes funcionais discretos que eliminam a necessidade de duplicar recursos e dados. Isso significa que nunca precisam ser atualizadas e são totalmente extensíveis, o que permite que as empresas conectem suas próprias inovações sem afetar atualizações futuras. Também são escaláveis, o que adiciona automaticamente capacidade para atender a picos de demanda e a reduz quando as necessidades diminuem. Uma arquitetura de microsserviços também adiciona continuamente inovações e recursos ao longo do tempo. É projetada específica e exclusivamente para um mundo omnicanal.
Plataforma unificada
Conforme mencionado anteriormente, as configurações tradicionais de tecnologia de varejo são fragmentadas, com soluções diferentes para cada função. Embora as marcas dediquem muito esforço para tentar integrá-las, o modelo legado inevitavelmente cria silos.
As melhores soluções de ponto de venda são as desenvolvidas para o varejo omnicanal. São arquitetadas em uma única plataforma que abre as portas para a unificação e para experiências modernas e perfeitas. Ao não separar as lojas e o comércio digital, as marcas podem apoiar as interações do consumidor, independentemente de como ele decida comprar, receber, devolver ou trocar. As operações unificadas oferecem a todos na organização a mesma visão de 360° do cliente, permitindo um serviço personalizado. Além da visibilidade total do estoque em cada armazém e em cada loja, assim como a capacidade de utilizá-lo conforme necessário.
O Manhattan Point of Sale em ação
A Lamps Plus é a maior varejista de iluminação dos Estados Unidos. Como parceira de longa data da Manhattan, a empresa queria substituir o ponto de vendas tradicional por uma solução de ponta que permitisse experiências omnicanais. Após uma implementação rápida de seis meses, a Lamps Plus obteve benefícios imediatos.
O diretor financeiro da Lamps Plus, Clark Linstone, disse: “O Manhattan Point of Sale oferece aos funcionários de nossas lojas uma visão holística e abrangente do cliente, de forma que possam se antecipar e responder rapidamente a qualquer necessidade”.
O varejista tem planos de ampliar ainda mais suas operações omnicanais usando o Manhattan POS como âncora tecnológica.
Como estão suas metas de varejo omnicanal? Agende uma demonstração e veja você mesmo como o Manhattan Point of Sale pode ajudá-lo a alcançar suas metas.